“Os sofrimentos familiares são como elos de uma corrente que se repetem de geração em geração, até que um tome consciência e transforme a maldição em benção”
Hoje, nesta frase, leio a palavra “maldição”, também, como “dor de amor”.
E toda dor pode ser vista por meio de um olhar mais amplo, e ganhar o potencial de transformar-se em benção e gratidão.
Gratidão sim: pela Vida que me chegou, ao preço que custou a todos os meus antepassados.
Assim, reconheço e suporto olhar para seus esforços e dores, como um movimento incrível que seguiu adiante e culminou no meu nascimento, na minha existência.
Independente do que rasos julgamentos possam dizer sobre os antepassados e seus caminhos parecerem ter sido errados, bárbaros, autodestrutivos, ou em direção à morte, *a Vida seguiu até mim*.
Focar neste Essencial é o que me permite seguir adiante em passos novos, olhando pra trás com todo respeito e reverência, dizendo a cada um deles: “Nada foi em vão: Eu vivo”!!!!
Qual a melhor forma de vingar os mortos? É permanecer vivo, muito vivo!!!! Pelo tempo que nos for concedido, fazermos a Vida seguir adiante e… Vingar – na mais bela acepção desta palavra.
(Daniela Migliari, 17 de julho de 2020).