Meu lugar

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Quando a relação está pesada…

É porque não estou no meu lugar.

Como viver meu lugar de forma *leve*?

A quais pesos estou me amarrando?

Por quais processos não consigo –  ainda – agradecer?

Posso dizer SIM para os prazeres e revezes que a Vida me trouxe até aqui?

Vejo cada um deles como graduações que me levam à formatura na escola de ser que eu sou?

Cada pessoa tem o direito e a dignidade de viver seu próprio destino, não na acepção fatal da palavra. E, sim, na aquisição da colheita trazida pela própria semeadura…

Vejo o destino como a singularidade do caminho iniciático de cada Vida, e que sempre pode ser percebido com novos olhares, posturas, significados e amplitudes.

O ciclo de vidAMORtevida é a *realidade* da *naturalidade* da existência.

Reconhecer ambas – Vida e Morte – pelo amor que as une e conferir-lhes a mesma dignidade abre caminho para eu viver e agradecer por toda e qualquer Vida que passa pelo meu caminho.

Existiu? Coração bateu? Valeu!

Seja um átimo de instante… sim, esteve aqui!!!

Pulsou, vibrou energia, tocou o tecido da Existência e merece ser vista com os olhos cheios de amor pela Vida que ali se manifestou!!!

Dar peso demais à morte pode ser tão limitante quanto exigir que alguém ou alguma situação dure para sempre e nunca se modifique.

É possível sorrir e agradecer pela transitoriedade da Vida e seus fatos.

Neste sorriso, sentimos que *sim*, algo pode durar pra sempre: a gratidão pela Vida que tantas experiências e possibilidades traz! E a gratidão pelas finitude que dá abertura a novos começos.

Seja um dia no útero, seja uma vida de 100 anos.

Seja a relação que se vive numa-noite-apenas, num namoro de verão, num casamento de 50 anos…

Dar lugar à Vida vivida enquanto ela esteve lá, plenificando o coração deste amor, faz surgir a dignidade de permitir aos outros e a mim…

…a Vida.

… o Caminho Iniciático exatamente como é.

… a Morte.

… o Novo.

A realidade de viver *leve* o meu lugar!

(Daniela Migliari, 24 de agosto de 2020).

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